Deve haver algo que explique a relação da dor com a melancolia.
Quando a dor física chega a níveis de dura aceitação, a cabeça fica estranha, desejando guardar a alma pra si, repelindo quem chega cheio de amor.
Há quem sofra com as dores crônicas da alma, antes mesmo que se tornem físicas. Mas não é o caso aqui...
A mente, sempre viva, e o sorriso sempre presente, cansam de lutar contra aquilo que o quer fazer chorar...
É como uma luta no oceano violento: não tendo como reagir, o melhor é se entregar e experimentar o que virá; pelo tempo que será.
Estou a esperar a bonança... Ela deve vir. Como bem dizem, tudo passa. A dor há de passar, a tristeza ha de cessar, e novos assuntos, bem mais felizes, nascerão.