quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Sazonal


Em minha vida, é muito comum que os dias comecem bem, e terminem mal. O contrário também o é.

Dias em que acordo disposta, animada e esperançosa... que se transformam em tardes e noites exaustivas, tristes e mortas.

Aquele típico dia em que a noite é a fuga perfeita, e o sono, o alivio menos tóxico...

(...)

Mas no meio dessas variações climáticas de minhas estações, pequenas brisas tornam a difícil tarefa de viver mais amena.





Vem em forma de uma mensagem virtual e sincera; uma ligação doce e tranquilizadora; um filme antigo e genial; um recado despropositado e legal (deixado semanas atrás) que hoje faz sentido e faz sorrir...


Pode ser uma memória guardada, uma gentileza inesperada, uma palavra amada, uma foto engraçada ou, a enfim compreensão da piada já contada.

Não é à toa que essas brisas passam por nós... Não é em vão que passamos o que, por nós, ninguém pode passar.

A instabilidade do dia depende muito mais de quantas brisas sou capaz de sentir, do que, efetivamente, se elas existem e têm algum poder sobre o meu tempo.

A passagem, fria ou quente, dos momentos vividos, não deve ser medida em termômetros de meros gostos. Se assim for, nunca haverá um sentimento amenoso...

Entre tempestades e bonanças, entre sorrisos e prantos, há de se ter (sempre) um punhado de amor bom e boas lembranças.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ê janeiro...


Novembro, como não podia ser diferente, foi um mês intenso e quente... dezembro, que não ficou longe, amenizou e trouxe leve brisa nas festas de fim de ano... 

Ritmo mais lento na vida foram os últimos dias de 2013. Meu pensamento, entretanto, era que janeiro voltasse aquecido, até mais aquecido...

Mas não. Chegou com pouca paixão, pouca esperança e pouca vontade de continuar...

Alegrias? Tenho muitas.

Satisfações? Posso nomear cada uma.

Então o quê? Quais as inquietações?

Acontece que, mais comum do que se sabe, é ter projetos em início de ano, e quando o projeto do ano que passou, não vira o reveillón junto com a gente, fica uma saudade de não-se-sabe-o-quê, uma vontade de que não tivesse se ido o ano que passou... até porque, lá no fundo, eu bem sabia, que ele não viria.

Adeus velho ano... e tudo que ficou com ele.